sábado, janeiro 17, 2009

Clara Ferreira Alves – "Expresso"

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido. Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades. Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca - Clara Ferreira Alves - Expresso

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao
primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente
punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos.
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi
roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por
causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as
redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa

Clara Ferreira Alves – "Expresso"

A TRANSPARENCIA DESTA VEREADORA

30.09.2008 - 10h45 Ana Henriques
A vereadora do PS responsável Acção Social da Câmara de Lisboa, que até ao final do ano passado pagava 146 euros de renda à autarquia por uma casa de duas assoalhadas no centro da cidade, na Rua do Salitre, tem uma reforma de cerca de 3350 euros.

Ana Sara Brito deu ontem uma conferência de imprensa para explicar uma situação que durou 20 anos e que "nunca pôs em causa" os seus "valores éticos". É por isso que não se demite: "Continuarei, apesar de alguns não o desejarem, com a mesma determinação, a trabalhar de acordo com o programa eleitoral."

Sem esclarecer todos os aspectos da questão, a autarca explicou que quando tentou alugar a casa, em 1987 - era então vereadora da Acção Social pela primeira vez -, percebeu que o seu proprietário, um privado, tinha problemas com o município que o impediam de o fazer. "Apresentei a situação a Abecasis", o então presidente da câmara, que, actuando como se o imóvel pertencesse ao município, lho arrendou. Como? Porquê? Sara Brito invocou motivos "pessoais" para não responder, não tendo também esclarecido que tipo de problema deu à autarquia o direito de se tornar senhoria de um imóvel que pertencia a um particular.
Questionada sobre se tinha necessidade da casa há 20 anos, era então enfermeira de profissão além de vereadora, respondeu que sim. E 20 anos depois, quando auferia uma pensão que, segundo a declaração de rendimentos que entregou em 2006 no Tribunal Constitucional, se eleva aos 46.883 euros anuais, ainda tinha necessidade de uma renda camarária de 146 euros? "Não era uma casa de habitação social", repetiu várias vezes. O imóvel integrava-se no património disperso do município, até hoje gerido com critérios discricionários. A renda, inicialmente inferior aos 146 euros, foi sendo aumentada de acordo com a lei até chegar a este montante, "A casa foi-me atribuída legalmente. O contrato de arrendamento era legal", disse Sara Brito.

Para evitar que estes e outros casos do género se repitam, a Câmara de Lisboa promete ser mais rigorosa daqui em diante na entrega de casas. Também presente na conferência de imprensa, o presidente da autarquia, António Costa, fez questão de referir que todos os escândalos sobre a matéria vindos até agora a público se referem a habitações atribuídas em mandatos anteriores ao seu. E que desde que começou a governar o município os critérios de entrega de casa sempre foram objectivos: quando os habitantes se encontram em prédios municipais a ameaçar ruína, quando têm problemas de saúde graves comprovados e várias outras condições.

Recordando que as autoridades estão na câmara a investigar vários destes processos, António Costa anunciou que pediu à Comissão Nacional de Protecção de Dados para divulgar a lista do património disperso do município, renda e nome do inquilino.

pÚBLICO 30 DE SETEMBRO

ps -

VERO

Vais ter relações sexuais?
> O governo dá preservativo
>
> Já tiveste?
> O governo dá a pílula do dia seguinte.
>
> Engravidou?
> O governo dá o aborto.
>
> Teve filho?
> O governo dá o Bolsa Família.
>
> Tá desempregado?
> O governo dá Bolsa Desemprego.
>
>
> És viciado e não gostas de trabalhar?
> o governo dá rendimento mínimo garantido!
>
>
> AGORA...
> Experimenta estudar, trabalhar, produzir e andar na linha pra ver o
> que é que te acontece!!!!!
>
>
> VAIS GANHAR UMA BOLSA DE IMPOSTOS NUNCA VISTA EM LUGAR ALGUM DO MUNDO!!!!!
>
> PARABÉNS TROLO !!!

A PALHAÇADA DAS ESCOLAS

Especialistas reunidos em Espanha

Aumento da violência nas escolas reflecte crise de autoridade familiar
Especialistas em educação reunidos na cidade espanhola de Valência defenderam hoje que o aumento da violência escolar deve-se, em parte, a uma crise de autoridade familiar, pelo facto de os pais renunciarem a impor disciplina aos filhos, remetendo essa responsabilidade para os professores.
Os participantes no encontro 'Família eEscola: um espaço de
convivência', dedicado a analisar a importância da família como agente educativo, consideram que é necessário evitar que todo o peso da autoridade sobre os menores recaia nas escolas.
'As crianças não encontram em casa a figura de autoridade', que é um elemento fundamental para o seu crescimento, disse o filósofo Fernando Savater.
'As famílias não são o que eram antes e hoje o único meio com que muitas crianças contactam é a televisão, que está sempre em casa',
sublinhou.
Para Savater, os pais continuam 'a não querer assumir qualquer
autoridade', preferindo que o pouco tempo que passam com os filhos 'seja alegre' e sem conflitos e empurrando o papel de disciplinador quase exclusivamente para os professores.
No entanto, e quando os professores tentam exercer esse papel
disciplinador, 'são os próprios pais e mães que não exerceram essa autoridade sobre os filhos que tentam exercê-la sobre os professores,confrontando-os', acusa.
'O abandono da sua responsabilidade retira aos pais a possibilidade de protestar e exigir depois. Quem não começa por tentar defender a harmonia no seu ambiente, não tem razão para depois se ir queixar',sublinha.
Há professores que são 'vítimas nas mãos dos alunos'.
Savater acusa igualmente as famílias de pensarem que 'ao pagar uma escola' deixa de ser necessário impor responsabilidade, alertando para a situação de muitos professores que estão 'psicologicamente esgotados' e que se transformam 'em autênticas vítimas nas mãos dos alunos'.
A liberdade, afirma, 'exige uma componente de disciplina' que obriga a que os docentes não estejam desamparados e sem apoio, nomeadamente das famílias e da sociedade.
'A boa educação é cara, mas a má educação é muito mais cara',
afirma, recomendando aos pais que transmitam aos seus filhos a importância da escola e a importância que é receber uma educação, 'uma oportunidade e um privilégio'.
'Em algum momento das suas vidas, as crianças vão confrontar-se com a disciplina', frisa Fernando Savater.
Em conversa com jornalistas, o filósofo explicou que é essencial perceber que as crianças não são hoje mais violentas ou mais indisciplinadas do que antes; o problema é que 'têm menos respeito pela autoridade dos mais velhos'.
'Deixaram de ver os adultos como fontes de experiência e de
ensinamento para os passarem a ver como uma fonte de incómodo. Isso leva-os à rebeldia', afirmou.
Daí que, mais do que reformas dos códigos legislativos ou das normas em vigor, é essencial envolver toda a sociedade, admitindo Savater que 'mais vale dar uma palmada, no momento certo' do que permitir as situações que depois se criam.
Como alternativa à palmada, o filósofo recomenda a supressão de privilégios e o alargamento dos deveres.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Rapto - Assembleia da República(Urgente)

Precisamos da sua ajuda!!!

Um Grupo armado auto-denominado ' Mensageiros de A-Ka '
raptou esta manhã um grupo de deputados que se encontrava
nos gabinetes da Assembleia da República (felizmente que às
11 horas não estavam lá muitos).

Estão a exigir o pagamento de 15.000.000,00 euros em troca da sua
libertação.

Se não for pago dentro de 24 horas, vão regá-los com combustível e
queimá-los vivos.

Estamos a organizar uma colecta e necessitamos da sua ajuda !!!!

Conseguimos até agora:

- 1.580 litros de gasolina Sem Chumbo 95
- 1.320 litros de gasolina Sem Chumbo 98
- 3.125 litros de gasóleo
- 2.175 de gasóleo agrícola
- 578 caixas de fosforos
- 321 isqueiros

Não mandem álcool, pois o mesmo pode vir a ser consumido pelos deputados.

Aceitam-se tambem botijas de gás.

Se você apagar esta mensagem, é porque não tem coração...Por favor, leia e
ajude...

PORTUGAL PRECISA DE SI !!!

A ATRIBUIÇÃO DE CASAS PELA CML TEM POR BASE QUESTIONÁRIO RIGOROSO

Não é recente, mas com a febre do 'equador' mantém-se actual

Fantástico....Alguém que grite a verdade, para que os estúpidos possam
compreender...!

Até que enfim alguém respondeu ao Dr./Escritor/Comentador (e mais não sei o
quê) Miguel Sousa Tavares.

Quem não ler isto tudo até ao fim e depois não reencaminhar para todos os
contactos, por favor faça-me o favor de avisar para eu retirar da minha
lista de contactos.
Não tenho nada contra este 'cromo', mas que o gajo já merecia uma lição
destas...

Brutais... faltam mais senhoras assim neste país .
A esta SENHORA professora de português (com "S" muito grande) desejo o
melhor do mundo, que Deus a proteja e lhe dê força para continuar a dar nas
orelhas a estes "pipis" de nariz empinado, que passaram a juntar ao seu nome
o pomposo apelido de "Magalhães", antes mesmo de aprenderem o significado do
AEIOU da boa educação e do bom senso. Que bom seria se, em vez de bebedeiras
de vaidades inspiradas pelo "puto", mas
resistente (pelo menos aos trambolhões e às humidades) Magalhães, o senhor
defensor (do sistema) Miguel, sugerisse uma disciplina de "Formação
Cívica"!

Que feliz a SENHORA sua mãe ficaria, lá no lugar que conquistou com
perseverança, saber e humanismo!...

'A inútil' escreveu assim a Miguel de Sousa Tavares :

sobre os Professores

É do conhecimento público que o senhor Miguel de Sousa Tavares considerou
'os professores os inúteis mais bem pagos deste país' . Espantar-me-ia uma
afirmação tão generalista e imoral, não conhecesse já outras afirmações que
não diferem muito desta, quer na forma, quer na índole. Não lhe parece que
há inúteis, que fazem coisas inúteis e escrevem coisas inúteis, que são
pagos a peso de ouro? Não lhe parece que deveria ter dirigido as suas
aberrações a gente que, neste deprimente país, tem mais do que uma sinecura
e assim enche os bolsos? Não será esse o seu caso? O que escreveu é um
atentado à cultura portuguesa, à educação e aos seus intervenientes, alunos
e professores. Alunos e professores de ontem e de hoje, porque eu já fui
aluna, logo de 'inúteis', como o senhor também terá sido. Ou pensa hoje de
forma diferente para estar de acordo com o sistema?

O senhor tem filhos? - a minha ignorância a este respeito deve-se ao facto
de não ser muito dada a ler revistas cor-de-rosa. Se os tem, e se estudam,
teve, por acaso, a frontalidade de encarar os seus professores e dizer-lhes
que 'são os inúteis mais bem pagos do país.'? Não me parece... Estudam os
seus filhos em escolas públicas ou privadas? É que a coisa muda de figura!
Há escolas privadas onde se pagam substancialmente as notas dos alunos, que
os professores 'inúteis' são obrigados a atribuir. A alarvidade que
escreveu, além de ser insultuosa, revela muita ignorância em relação à
educação e ao ensino. E, quem é ignorante, não deve julgar sem conhecimento
de causa. Sei que é escritor, porém nunca li qualquer livro seu, por isso
não emito julgamentos sobre aquilo que desconheço. Entende ou quer que a
professora explique de novo?

Sou professora de Português com imenso prazer. Oxalá nunca nenhuma das suas
obras venha a integrar os programas da disciplina, pois acredito que nenhum
dos 'inúteis' a que se referiu a leccionasse com prazer. Com prazer e paixão
tenho leccionado, ao longo dos meus vinte e sete anos de serviço, a obra de
sua mãe, Sophia de Mello Breyner Andersen, que reverencio. O senhor é a
prova inequívoca que nem sempre uma sã e bela árvore dá são e belo fruto.
Tenho dificuldade em interiorizar que tenha sido ela quem o ensinou a
escrever. A sua ilustre mãe era uma humanista convicta. Que pena não ter
interiorizado essa lição! A lição do humanismo que não julga sem provas! Já
visitou, por acaso, alguma escola pública? Já se deu ao trabalho de ler, com
atenção, o documento sobre a avaliação dos professores? Não, claro que não.
É mais cómodo fazer afirmações bombásticas, que agitem, no mau sentido, a
opinião pública, para assim se auto-publicitar.

Sei que, num jornal desportivo, escreve, de vez em quando, umas crónicas e
que defende muito bem o seu clube. Alguma vez lhe ocorreu, quando o seu
clube perde, com clubes da terceira divisão, escrever que 'os jogadores de
futebol são os inúteis mais bem pagos do país.'? Alguma vez lhe ocorreu
escrever que há dirigentes desportivos que 'são os inúteis' mais protegidos
do país? Presumo que não, e não tenho qualquer dúvida de que deve entender
mais de futebol do que de Educação. Alguma vez lhe ocorreu escrever que os
advogados 'são os inúteis mais bem pagos do país'? Ou os políticos? Não,
acredito que não, embora também não tenha dúvidas de que deve estar mais
familiarizado com essas áreas. Não tenho nada contra os jogadores de
futebol, nada contra os dirigentes desportivos, nada contra os advogados.
Porque não são eles que me impedem de exercer, com dignidade, a minha
profissão. Tenho sim contra os políticos arrogantes, prepotentes, desumanos
e inúteis, que querem fazer da educação o caixote do (falso) sucesso para
posterior envio para a Europa e para o mundo. Tenho contra
pseudo-jornalistas, como o senhor, que são, juntamente com os políticos, 'os
inúteis mais bem pagos do país', que se arvoram em salvadores da pátria,
quando o que lhes interessa é o seu próprio umbigo.

Assim sendo, sr. Miguel de Sousa Tavares, informe-se, que a informaçãozinha
é bem necessária antes de 'escrevinhar' alarvices sobre quem dá a este país,
além de grandes lições nas aulas, a alunos que são a razão de ser do
professor, lições de democracia ao país. Mas o senhor não entende! Para si,
democracia deve ser estar do lado de quem convém.

Por isso, não posso deixar de lhe transmitir uma mensagem com que termina um
texto da sua sábia mãe:

'Perdoai-lhes, Senhor porque eles sabem o que fazem.'

Ana Maria Gomes
Escola Secundária de Barcelos

sexta-feira, janeiro 02, 2009

Análise económica

Esta è demasiado forte.


Análise económica com base na perspectiva do analista americano Dr. Marc Faber:
O Governo fez deduções e devoluções do IRS.
Se gastarmos esses montantes na Zara, o dinheiro vai todo para a China.
Se o gastarmos em combustível, ele vai direitinho para os árabes.
Se comprarmos um computador, o dinheirito irá para a Índia, China e Taiwan ou Formosa.
Se comprarmos produtos hortícolas, o dinheiro vai para Espanha, França ou Holanda, pela certa.
Se comprarmos um bom carro, o destino do dinheiro será a Alemanha.
Se comprarmos inutilidades, ele vai para a Formosa.
Nenhum desse dinheiro ajudará a economia nacional.

A única maneira de manter esse dinheiro dentro de portas é gastá-lo em putas e vinho verde, que são os únicos produtos ainda produzidos em Portugal.

ABSOLUTAMENTE HILARIANTE!!!

Claro, só aqui mesmo é que acontecem essas coisas! Quando passarem por Beja, poderão verificar se é verdade ou não.

O Registo Civil de Beja recebeu o seguinte requerimento:


Beja,5 de Fevereiro 2006

Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se abolir o sobrenome Pau do meu nome, já que a presença do Pau me tem deixado embaraçada em várias situações.

Desde já agradeço a atenção despendida.

Pede deferimento,

MARIA JOSÉ PAU .


Em resposta, recebeu a seguinte mensagem:

Cara Senhora Pau Sobre a sua solicitação da remoção do Pau, gostaríamos de lhe dizer que a nova legislação permite a remoção do Pau, mas o processo é complicado e moroso.

Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a remoção é mais fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do cônjuge se não quiser.

Se o Pau for do seu pai, torna-se mais difícil, pois o Pau a que nos referimos é de família e tem sido utilizado há várias gerações.

Se a senhora tiver irmãos ou irmãs, a remoção do Pau torná-la-ia diferente do resto da família. Cortar o Pau do seu pai pode ser algo de muito desagradável para ele.

Outro senão está no facto de o seu nome conter apenas nomes próprios,podendo ficar esquisito caso não haja nada para colocar no lugar do Pau. Isto sem mencionar que as pessoas estranharão muito ao saber que a senhora não possui mais o Pau do seu marido.

Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora colocar

o Pau na frente da Maria e atrás do José, o Pau pode ser escondido, pois poderia assinar o seu nome como "Maria P. José".

A nossa opinião é a de que o preconceito contra este nome já acabou há muito tempo e, visto que a senhora já usou o Pau do seu marido por tanto tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais.

Eu mesmo possuo Pau, sempre o usei, e muito poucas vezes o Pau me causou embaraços.

Atenciosamente,

Bernardo Romeu Pau Grosso

Registo Civil de Beja)

MANUAL MÉDICO EXCELENTE!!!

Para quem ainda não o tem... colocar nos Favoritos

MANUAL MÉDICO

A 'Merck Sharp & Dohme' tem traduzidas em 18 línguas diferentes a sua obra 'Saúde para a Família'.

Graças às suas características de texto conciso, de rigor, e de facilidade de consulta, obteve o status de obra de referência.

Agora, já acessível em português (de Portugal) e gratuitamente (Manual Merck de Saúde) no site:

http://www.manualmerck.net/



O Manual demorou 5 anos para ser escrito e contou com o concurso de 200 especialistas.

OS PIRATAS AUTORIZADOS !!!!

Exmos. Senhores:


À luz dos actuais desenvolvimentos no sector bancário, se um dos meus cheques for devolvido com a indicação "fundos insuficientes", ela refere-se a mim ou aos senhores?

Atenciosamente,

Exemplo Britânico

Os pais dos alunos com comportamentos violentos
nas escolas britânicas vão passar a ser multados num valor que pode ir
até aos 1450 euros. 'As intimidações verbais e físicas não podem
continuar a ser toleradas nas nossas escolas, seja quais forem as
motivações' sublinhou a Secretária de Estado para as Escolas. Disse
também que ' as crianças têm de distinguir o bem e o mal e saber que
haverá consequências se ultrapassarem a fronteira'. Acrescentou ainda
que 'vão reforçar a autoridade dos professores, dando-lhes confiança e
apoio para que tomem atitudes firmes face a todas formas de má conduta
por parte dos alunos'. A governante garantiu que 'as novas regras
transmitem aos pais uma mensagem bem clara para que percebam que a
escola não vai tolerar que eles não assumam as suas responsabilidades
em caso de comportamento violento dos seus filhos. Estas medidas serão
sustentadas em ordens judiciais para que assumam os seus deveres de
pais e em cursos de educação para os pais, com multas que podem chegar
às mil libras se não cumprirem as decisões dos tribunais'. O Livro
Branco dá ainda aos professores um direito 'claro' de submeter os
alunos à disciplina e de usar a força de modo razoável para a obter,
se necessário.
Para Portugal, dado o nível de vida, bastariam multas até aos 500 euros. Se lhes mexerem na carteira, aprendem logo a lição. Pra quê gastar tempo com pedagogia? Funcionaria tão bem como os radares nas estradas: passam a andar tão direitinhos q até dá gosto